quarta-feira, janeiro 16, 2008

Seja quente ou seja frio...

Um ano se passou desde que cheguei aqui em Los Angeles. Minha vida vai se esgueirando pelos altos e baixos do 'American Way of Life' de uma forma quase patética. Os sentimentos estão à flor da pele. Gritando. Explodindo. A razão brigando com a emoção. A emoção querendo ser dona da razão. A saudade em constante evidência. A carência aumentando. A solidão maltratando-me. A necessidade de querer algo APAIXONANTE escravizando-me. O prazer do amadurecimento. A euforia. O medo. O caos!

SENTIR.

Já parou para pensar no peso dessa palavra?

As pessoas morrem por um sentimento, vivem por um sentimento, buscam prazer por um sentimento. Iludem-se. Enganam-se. Alimentam-se de um sentimento. Crescem, trabalham, planejam, matam. Tudo gira em torno do que sentimos. Pautamos nosso presente e futuro através do que sentimos agora ou do que já sentimos um dia.

Amor. Ódio. Inveja. Saudade! Culpa. Medo. Felicidade. Arrependimento. Desejo. Entre tantos outros sentimentos, manipulam a gente, tomando conta do nosso ser. Separar o que é o bom do mau, o que é real de uma ilusão, uma loucura do que é saudável. Não é fácil. Especialmente para pessoas impulsivas e compulsivas como eu.

Nada é certo, tampouco errado. Tudo depende do que estamos sentindo. Tudo depende de quão normal ou insanos nós somos. E eu vivo no meio dessa batalha.

Uma das coisas que mais agoniantes da minha vida é a falta de uma paixão. É claro que sou apaixonada por muitas coisas, tais como escrever, música, livros, chocolate, beijo, afagos, entre outras coisas.

Mas o fato de não ser apaixonada por alguém, de fato, me incomoda. E muito! A saudade de alguém que me tire o folêgo, que acelere minha respiração, que me surpreenda e encante é imensa. Ultimamente tenho colecionado romances falidos. E isso é frustrante. Tenho estado sozinha, e por opção. Não. Não estou à procura do princípe encantado. Só estou fugindo de pessoas mornas. Isso! Pessoas mornas. Atrevo-me a dizer, pessoas normais. Quero conhecer um heartbreaker, uma pessoa que me atropole, que me devaste, e é claro, que me ajude a levantar.
Sim, sou complicada. E não-normal.

3 Comentários:

Anonymous Anônimo disse...

Íntimo mas lindo! Soube expressar muito bem vc mesma! Sorte na procura, vizinha... rs...Beijos!

17 janeiro, 2008  
Anonymous Anônimo disse...

Ora bolas! Pq nao se apaixona por mim garota?!?

te adoro... vc sabe! beijos

17 janeiro, 2008  
Blogger Nátaly Seckler... disse...

Estava fuçando no Google, sobre um Termo" Seja Quente ou seja frio. Mas não seja morno, que eu te vomito." Eis que eu vi lá o seu blogger, entrei dei uma lida...
gostei da sua página e resolvi deixar aqui meu coment..rsS

Beijos!!!!

21 outubro, 2008  

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