segunda-feira, dezembro 31, 2007

Papai do Céu,

Em algumas horas vamos estar celebrando a chegada do Novo Ano. Que ele traga muitas cores, sorrisos, alegrias e emoções para minha vida e para todos aqueles que eu amo!

Obrigada por ter estado comigo a cada segundo desse ano que está terminando, obrigada pelos momentos bons e ruins, pelas lágrimas e pelas gargalhadas, obrigada por ter colocado pessoas sensacionais no meu caminho, por ter mostrado-me o valor da vida, da família, dos amigos, do meu país.

Amém.

Muitos AFAGOS e CHAMPAGNE para todos nós.

sábado, dezembro 01, 2007

Cidade dos Sonhos

Depois de dois anos vivendo nos Estados Unidos, divididos entre Connecticut e Los Angeles, decidi voltar para Casa. Pois é, é com muita firmeza que eu vou tomar o rumo de volta ao Rio de Janeiro. Após dois intensos anos de muitas experiências e aprendizado meu coração, juntamente com a minha razão, pedem calorosamente para retomar a vida que deixei no Brasil. Tenho certeza de que não será nada fácil a readaptação, que existirão vários empecilhos no caminho, que a vida que eu deixei há dois anos atrás já não existe mais. Novos problemas, novos contextos. Mas é com a mesma certeza que digo que a minha determinação e força de vontade vão abrir caminhos, portas e até janelas. A Camilla que está voltando é diferente. É uma Camilla cheia de novas estórias para contar, que passou momentos incríveis, bons e ruins. Uma Camilla que teve a oportunidade de conhecer um mundo novo, uma realidade nova. Uma Camilla que viajou, conheceu, aprendeu, amadureceu. Fez novos amigos, da França ao Japão. Que aprendeu a falar inglês, limpar o banheiro, lavar roupa. Uma Camilla que trabalhou Natal, Ano Novo, Carnaval, Aniversário. Que aprendeu a viver com uma imensa dor no peito e, que mesmo assim, soube sorrir em todas as situações. Mas, a hora de ir embora chegou. Eu sou uma pessoa romântica. Romântica no sentido de idealismo, de sonho. Romantismo alimenta a minha alma, me impulsiona. Há quem diga que é bobeira de menina, uma certa inocência, talvez uma ilusão. Talvez. Que seja! Eu não quero fugir da minha natureza, ter uma nova identidade. Eu quero de volta o meu brilho no olhar, quero me sentir em casa novamente, quero ouvir o som do meu belo idioma na rua. Quero conviver com pessoas ricas de espírito, com senso de humor. E nada disso vende aqui. A vida é mecânica e previsível. Fútil e materialista. Miserável. Você é a BMW que você dirige, o óculos Gucci que você tem na cabeça, o pó que você cheira. E eu não vou colocar meus sonhos e desejos numa prateleira de supermercados. Não vou trocar a minha juventude por algumas notas verdes! E ponto final.